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Showing most liked content on 03/25/16 in Posts

  1. vai perder potencia afrouxando (descomprimindo) o motot. Quer ganhar potencia e economia ? Entra em contato que te dou o caminho das pedras. 61 9629-4260 abraço Rfc
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  2. Projeto G5 aspro . O Veiculo já estava com motor cansado aos 140k ,vazamento de água na junta do cabeçote, bomba dagua e bem carbonizado internamente. Então o Rodrigo fez contato comigo em janeiro, eu estava curtindo as ferias na praia e ele empolgado com o projeto como poderíamos fazer para extrair alguns cavalos da goleta . ​Devido ao seu animo tbb fiquei curioso para saber o que poderíamos conseguir extrair deste EA 111 1.0. Então após algumas conversas definimos um projeto inicial com algumas fases. De inicio desmontei o motor e analisei como as peças estavam, vi que os anéis estavam gastos e a compressão baixa. Assim como os anéis ,as bronzinas,balanceiros roletados e pescador de oléo foram trocados. O cabeçote foi preparado com aumento do fluxo e angulação diferente para aumentar a velocidade do ar. A Taxa foi recalculada e agora possui maior poder de expansão, mas o motor continua flex , as velas agora possuem grau 9. ​O Motor está bem diferente e subindo giro muito rápido com poucas modificações até o momento. O Rodrigo já fazia uso do militec e assim continuamos, mesmo na fase do assentamento dos anéis e bronzinas. O Goleta ja esta bem arisco e quando estava fazendo os ajustes, um palio novo 1.4 ficou pentelhando atras com luz alta, neste momento estava de 5º marcha a 80 e empurrei uma 3º na alta e o palio foi ficando para trás haha, ali já deu pra ver que o trabalho não foi em vão rsrs. Agora o Goleta esta a espera da Polia regulável, do escap redimensionado e do acerto fino no Chip para casar todos os serviços que foram feitos. ALGUNS anos atrás eu ja tinha desenvolvido um kit 1.4 para o AT/ Ea 111 ASPRO E TURBO . ​Vendo ate hoje o kit 1.4 sendo uma excelente opção para ganho de torq e potencia sem dor de cabeça de mexer com documentação no detran, pois o bloco continua o mesmo, apenas com a troca de alguns componentes internos. Enfim o Goleta ta rodando fortim redondo e esperando novos Up grades que estão programados pelo Rodrigo. Mais um projeto feito com muita atenção ,carinho e dedicação da minha parte, vários cálculos usados para se obter resultados sem problemas ou achismos. E o goleta está aí para provar que qualquer motor de cilindrada baixa, tbb pode ter ganhos expressivos de potencia mesmo aspirado. abaixo algumas fotos e videos. ​Abraço galera.
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  3. Alguns do fórum ja me conhecem e outros não, então vou falar um pouco sobre minha historia. Trabalho com Preparação desde meus 18 anos hoje 39, sempre fui fascinado por motores fortes. Fiz alguns cursos no Senai mecânica, elétrica. Aprendi com um dos preparadores mais conceituados da minha região ele trabalhou na Inglaterra com motores da F1, F3 e carros como Porsche ,Ferrari,Lamborguini,Audi,Bmw ,Mercedes etc. Em Brasilia ele fazia os motores da Turismo,Bmw ,Espron além de montar os motores do Nelson Piquet. Me passou muito conhecimento, diversos cálculos utilizados em preparação, vários livros. Com isto aprendi como se deve fazer corretamente a preparação de um motor. Bom um motor pode ter sua potencia aumentada de algumas maneiras. A 1º e mais conhecida é o aumento de cilindrada. A 2º é o aumento de giros do motor. A 3º aumento de fluxo do cabeçote.(Dutos, válvulas maiores, comando com maior lift e duração ,lobe center especifico para motor turbo ou aspirado.) A 4º aumento da taxa estática. A 5º alivio de peças móveis e balanceamento estático e dinâmico. A 6º uso de combustíveis com maior octanagem. Coloquei as mais conhecidas que lembrei, vou atualizando se lembrar de outras. A Construção do motor oferece a ele características únicas que podem privilegiar seu potencia ou torq em faixas especificas de rotação. Sendo Sub quadrada (curso do virabrequim maior que o diâmetro do cilindro.) Favorece o torq a baixo rpm porém perde em altos rpm, "perigo de quebrar biela em rotação alta, necessita peças forjadas" Quadrada (curso do virabrequim igual ao diâmetro do cilindro.) ​Favorece torq e potencia em médios e altos rpm muito bom para preparação pesada Turbo e aspro. Super quadrada (curso do virabrequim menor que o diâmetro do cilindro.) Favorece torq e potencia a altos rpm utilizados em F1 e motos de alta cilindrada. Cálculos diversos Cilindrada: diâmetro cilindro x diâmetro cilindro x 3.1416 x curso virabrequim. R/L: Curso do virabrequim / 2 / pelo tamanho da biela (comprimento) Exemplo: curso virabrequim 88mm, comprimento da biela 144mm. 88 / 2 = 44 logo 44 / 144= 0,3055 A Engenharia de motores recomenda sempre um valor abaixo de 0,3 para que não haja excesso de força lateral no cilindro. Acima de 0,3 pode ocasionar vibração e desgaste prematuro dos anéis e cilindros. VMP A velocidade média do pistão (VMP), normalmente indicada em metros por segundo - m/s, representa a relação de distância e tempo gasto pelo pistão para percorrer seu curso em uma determinada rotação. Por exemplo, se o curso do pistão é de 86 mm, ele percorre 86 mm a cada subida e 86 mm a cada descida . Considerando-se o valor de 5.000 rpm, o pistão percorre 860.000 mm a cada minuto, ou seja, 14,33 metros por segundo. Mas por que calcular a velocidade média do pistão? É simples. O valor máximo de velocidade média do pistão é limitado pelos esforços de inércia e pela garantia de um bom enchimento dos cilindros. Durante o funcionamento do motor, cada pistão é acelerado de um ponto morto a outro (PMS e PMI). Ao atingir os pontos mortos, acontece a inversão do sentido da trajetória e nesse instante a velocidade do pistão é zero. Durante o período de aceleração, o pistão sofre grandes esforços por um curto período e, portanto, é necessário verificar o valor da velocidade média do pistão para que essas forças de inércia não prejudiquem o funcionamento do motor. Após muitos cálculos e verificações práticas, chegou-se à conclusão de que, para um motor de competição derivado de um motor de série, a VMP deve ser de no máximo 20 m/s. Normalmente, a preparação de um motor, seja para utilização em competição ou por simples hobby, é feita a partir de um motor fabricado em série, que é construído com materiais convencionais como ferro fundido, alumínio e bronze. Esses materiais possuem limites de resistência mecânica e, considerando-se essas leis, a durabilidade do motor tende a ser maior se a velocidade média do pistão for menor. Parece lógico já que, durante o trabalho, o pistão suporta cargas de força violentas que, se não forem controladas, poderão causar danos e até destruir o motor. Então, já que aumentar a potência gerada pelo motor significa aumentar o valor de RPM, é fundamental evitar o excesso de giros. O cálculo a VMP, utilizando como variável o valor de RPM que se deseja atingir, torna possível saber o valor de RPM pretendido está além daquele suportado pelo motor. Esse cálculo pode ser feito através da seguinte fórmula: Onde: -o valor do curso do pistão do motor original pode ser encontrado em manuais técnicos, consultando-se a montadora ou ainda medindo-se no próprio motor. Os preparadores de motores normalmente conhecem esta informação. -o valor de RPM é aquele que se deseja atingir com a preparação -30000 Valor de conversão de unidades (60*1000/2 - divide-se por 60 para converter o RPM em RPS; divide-se por 1000 para converter milímetros em metros; divide-se por 2 porque esta formula leva em conta o movimento do pistão em apenas um dos sentidos para cima ou para baixo). Se o valor da VMP obtido for superior a 20 m/s, significa que o valor de RPM pretendido está além daquele suportado pelo motor. Lembre-se de que o valor máximo de 20 m/s aqui mencionado refere-se aos motores preparados que derivam de motores produzidos em serie e que utilizam materiais convencionais. Logicamente esse valor poderá ser muito superior em motores especiais, como os motores da F1 por exemplo, afinal, a produção desses motores é feita com orçamentos milionários, tecnologia especialmente desenvolvida e materiais muito mais resistentes se comparados aos motores fabricados em série. Em um motor de F1, a velocidade média do pistão pode ser superior a 28 m/s e há notícias na mídia de que a equipe Renault já conseguiu obter 32m/s de VMP sem quebra. Os motores utilizados nas provas de arrancada também podem atingir valores de VMP que chegam 28m/s, pois trabalham com pistões forjados, muitas vezes produzidos com ligas especiais como alumínio série 2 e serie 4, mais especificamente Al 2618 e Al 4032. Mesmo assim, esses motores apresentam um tempo de vida menor, suportando apenas um número limitado de arrancadas. É importante ressaltar, ainda, que a média mundial de distância a ser percorrida nesse tipo de prova é de um quarto de milha (402,5 metros ou 1319 pés), embora no Brasil essas provas sejam realizadas também em trajetos menores, como por exemplo um oitavo de milha (201,12m). Existem muitos outros que vou postar quando achar minha apostila . espero que gostem. abraço Rfc
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