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09/02/2015 08h17 - Atualizado em 09/02/2015 08h17 Conversão de combustível em motores pode trazer danos Mudar veículo de gasolina para etanol é possível, mas não é recomendado pelos fabricantes FACEBOOK Mais de 90% dos carros produzidos no Brasil atualmente são Flex. Mas se você tem um veículo movido somente a etanol ou a gasolina e pensa em fazer a conversão de combustível, é bom ter claro que essa prática não é recomendada pelas montadoras nem pelos fabricantes de peças de injeção. A conversão dos motores de gasolina para etanol caiu nas graças dos motoristas no início dos anos 2000. Um dos motivos era o preço bastante atrativo do etanol. Outras justificativas eram o aumento da potência e a diminuição da emissão de poluentes. Hoje, essa prática é cada vez menor. Além do valor do etanol não estar tão convidativo, surgiram vários problemas com trocas de peças, especialmente velas de ignição, bomba de combustível, injetores e escapamento. Nos carros antigos, com carburador, a transformação de gasolina para etanol é ainda mais drástica. São trocadas várias peças no motor e no próprio carburador. Nos carros com injeção eletrônica, essa intervenção é menor em um primeiro momento. Normalmente, é implantada uma caixa eletrônica, um pequeno software, para mudar os parâmetros de leitura da gasolina do sistema de injeção para etanol (ou para deixar o carro Flex). Transformação do combustível do carro pode trazer problemas de funcionamento O problema que outras peças continuam no veículo com os parâmetros do combustível antigo. Aos poucos, elas começam a dar problemas. E na maior parte dos casos os benefícios prometidos não se confirmam. “Fica uma gambiarra para ajustar a injeção. Porque os parâmetros da injeção são muito diferentes. O carro vai até andar, mas vai trazer problemas e possivelmente falhas”, explica Renato Romio, chefe da Divisão de Motores e Veículos do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Paulo. Fabricantes desaconselham Tanto as montadoras quanto os fabricantes de peças dos sistemas de injeção desaconselham qualquer tipo de conversão de combustível. A principal justificativa é que os carros são testados para ter melhor desempenho e rendimento com determinado combustível (ou Flex). E os componentes são ajustados para isso. As conversões, na visão dos fabricantes, não alteram todos os parâmetros que fazem parte do sistema de gerenciamento dos motores. Isso trará consequências para os veículos, se não imediatas, em médio prazo. Outro grande problema é o aumento da oxidação de peças do motor. Além de prováveis danos nos componentes, o automóvel tem a tendência de emitir mais gases, gastar mais e falhar, especialmente quando estiver frio. E o motorista ainda precisa fazer a mudança na documentação no Detran. Por isso, se você tem um carro que só aceita um combustível, há duas opções recomendáveis: ou fique com o antigo (com a manutenção em dia) ou comece a pesquisar os preços para trocar de veículo. Fonte: http://g1.globo.com/carros/especial-publicitario/shell/mitos-e-verdades-do-combustivel/noticia/2015/02/conversao-de-combustivel-em-motores-pode-trazer-danos.html?utm_source=g1-home&utm_medium=chamada-editorial&utm_term=15-02-12&utm_content=Shell&utm_campaign=Mitos-e-verdades
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Motor flex, presente em 20 milhões de carros, ainda encara desinteresse 8 Fernando Calmon Colunista do UOL 11/06/201322h37 Comunicar erroImprimir Ampliar Dez anos de carros flex no Brasil11 fotos1 / 11 Após a crise do Pro-Álcool, em 1989/90, Bosch e GM criaram projeto de Chevrolet Omega de 2 litros com tecnologia flex; sistema caro e lento não avançou Divulgação No próximo mês, a indústria atingirá a produção de 20 milhões de veicules leves cujos motores podem ser abastecidos indiferentemente com etanol ou gasolina. Mais conhecidos como motores flex, em pouco mais de 10 anos (completados em março --releia a coluna da época, aqui) conseguiram crescente aceitação. Respondem por cerca de 90% das vendas de veículos leves com motores de ciclo Otto, inclusive de modelos de origem sul-coreana e chinesa que tiveram desenvolvimento no exterior. É preciso lembrar que essa tecnologia chegou a ser ridicularizada no início, em 2003. No entanto, ela veio para ficar e, aos poucos, superou problemas. Esta semana, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) relembrou a trajetória de sucesso dos motores flex. Um dos poucos exemplos em que o Brasil vem mostrando competência em termos de pesquisa e inovação. Na sétima edição do Prêmio AEA de Meio Ambiente, o trabalho acadêmico vencedor de Jorge Tenório (Universidade de São Paulo) e Joner Alves (Aperam, ramo siderúrgico) tratou da geração de energia a partir de resíduos da produção de etanol. CONFLITO DE INTERESSES Combustível e veículo se complementam. Motores flex nasceram para que os proprietários de automóveis tivessem uma alternativa em função do preço de cada combustível nos postos de abastecimento. Entretanto, há de se administrar previsíveis conflitos de interesse entre a indústria petrolífera e a de biocombustíveis. Essa arbitragem deveria caber ao mercado, mas não dá para deixar de reconhecer ou abrir mão do papel dos governos. No caso do Brasil isso ocorre de forma errática: hora estimula, hora desestimula a produção de etanol. Como bem lembrou o professor Francisco Nigro, em sua palestra durante a premiação referida, se há objetivo sincero de redução de emissões de gás carbônico (CO2), o biocombustível de cana-de-açúcar é imbatível. Para ele, faltam ações coordenadoras ao governo brasileiro, participante do programa mundial de limitação daquele gás de efeito estufa que provocaria mudanças climáticas. A descoberta de petróleo na difícil camada pré-sal, muito abaixo do leito do fundo do mar em águas profundas e longe da costa, levou a euforia e quase descarte dos combustíveis renováveis. Nigro lembrou que a indústria também precisa avançar. Segundo suas pesquisas, nos dados disponíveis do programa de etiquetagem veicular, motores flexíveis mostram, na média, deficiência de 2% em relação à gasolina, especialmente no ciclo rodoviário, ao consumir etanol. Tal desvantagem não é desprezível, pois se trata de medição de eficiência energética, em quilojoules/km, que compensa a diferença de poder calorífico entre os dois combustíveis. Lembra que se trata de média e, assim, há motores melhores e piores. Essa situação, por informações de várias fontes, deve e vai mudar graças às metas impostas no programa Inovar-Auto. Fonte: http://carros.uol.com.br/colunas/alta-roda/2013/06/11/motor-flex-presente-em-20-milhoes-de-carros-ainda-encara-desinteresse.htm
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A pergunta é: tem como converter um carro flex para apenas um combustível, tipo só pra álcool. Vejo que quem prepara um flex com turbo já converte, pq o turbo não trabalha com os dois combustíveis de maneira satisfatória. Será que o carro passará a ser mais econômico? Um parente tem um G...(bola) 1.6 que chega quase aos 16 km/l. Essa tecnologia flex aumenta demais o consumo dos carros. Tem 1.0 aqui no fórum com consumo de V8!