Estou usando velas Iridium num Voyage 2009 1.0 aqui faz mais de 1 ano. Já rodou facilmente uns 20milKm desde lá, consumo e potência se mantém inalterados. A vela que coloquei foram as BKR7E-IX com gap do eletrodo de 0.8mm. Muito se engana quem fala que não vale a pena ter uma vela assim, explico o porque: Aos 50 mil Km o sistema de ignição desse carro deu perda total.. A bobina estava detonada (contei 19 TRINCAS na carcaça plástica da mesma). Cabos de vela já tinham sido trocados mas já estavam ruins. Velas tbm já tinham sido trocadas, mas tbm estavam zoadas. Fiquei pensando comigo.... "Como pode??? Velas NGK são as melhores velas... Bobina Bosch é a que dizem ser a melhor de todas... Cabos de vela NGK são indiscutivelmente bons também. Como... COMO que tudo isso conseguiu dar defeito?!" Foi quando me voltei pras velas... O gap original era 0.9, mas elas já estavam com 1.2mm de abertura, por conta do desgaste... Acredito que o defeito crônico que o sistema de ignição do EA111 sofre ocorre por causa das velas. Que com pouca Km fica com o eletrodo muito aberto, o que acaba forçando tanto a bobina quanto os cabos de vela! Como a vela Iridium é uma vela que facilita o salto de centelha, além de outras artimanhas para melhorar a queima, mesmo diminuindo de gap, dos 0.9mm originais, pros 0.8mm das Iridium, o carro se mantém econômico e sem perder potência. Porém o que pouca gente percebe é que esse gap menor vai facilitar a vida da bobina e cabos de vela. E como as iridium tem durabilidade insana, esse gap de 0.8 se manterá por muuuuuuuuitos Km. Isso fará com que, durante toda a vida útil das Iridium (> 100mil Km), a bobina e cabos de vela sejam preservados! Aqui em casa, como eu disse, o sistema de ignição inteiro deu PT. Então comprei: -Cabos de vela NGK St-v25 -Velas Iridium BKR7E-IX -Bobina Bosch F000zs0210 Comprei também um torquímetro e um jogo de chaves de vela. Troquei todo o sistema em casa mesmo. As novas velas foram todas torqueadas com exatos 2.5Kgfm, pra não correr risco de danificar cabeçote ou de ficarem presas. Os cabos de vela foram colocados na ordem certinha. E desde então o carro tem funcionado como um reloginho suíço!