Fera, apesar de fortes os 112cv, projeto ultrapassadíssimo. Com a gasolina e álcool a quase 3 reais, morreríamos pelo bolso.
A parada agora é VERDE... Poluir menos, motores menores, porém ainda mais potentes, com uso de turbocompressores computadorizados que jorram torque/potência em baixa e alta. E pra irritar os pessimistas que um dia zombaram que um carro pode gastar menos e ser mais potente: a tal da inovadora injeção direta de combustível ou
GDI - Gasoline Direct Injection.
Pra começar com a GDI, o combustível é injetado diretamente câmara de combustão na forma gasosa e já chega misturando com o oxigênio.
Nossos motores atuais funcionam assim:
Com um motor de injeção direta o combustível salta um estágio e aumenta a eficiência. Em lugar de ficar no coletor de admissão, ele é injetado diretamente na câmara de combustão. Com ajuda dos modernos computadores de gestão de motores, o combustível é queimado no exato local em que é necessário, e no momento exato. Viva os computadores...
Pra entender melhor a vantagem da injeção direta, temos que entender o que é mistura POBRE e RICA.
Pobre: tem mais partículas de ar para cada partícula de combustível. A mistura RICA é o contrário.
Os motores de injeção direta usam uma mistura de 40 ou mais partes de ar para cada parte de combustível, expressa como “40:1”.
Em um motor a gasolina convencional, a relação é de 14,7:1. Uma mistura mais pobre permite que o combustível seja queimado de maneira muito mais econômica. Aqui é um dos pulos do gato... Assim há a queima mais completa de combustível.
Com a tecnologia nova, o combustível pode ser injetado diretamente na parte mais quente da câmara de combustão – em um motor a gasolina, isso significa o mais próximo possível da vela. Em um motor a gasolina convencional, a mistura de combustível e ar se dispersa amplamente pela câmara, o que deixa quantidade substancial de gasolina não queimada, resultando em ineficiência.
Outra vantagem é que com a mania mundial do downsize, produzem-se motores menores que consomem bem menos acoplados a turbocompressores.
Imagina un 1.2T de 105cv ou 1.4T de 122cv fazendo até 20 km/l... F...
Um dos únicos problemas enfrentados é a emissão de NOx - óxido nitroso.
A fabricante japonesa Mitsubishi foi a primeira a introduzir um motor GDI em um modelo vendido no mercado de massa. A empresa passou a oferecer essa opção de motor em seu modelo Galant, no mercado japonês, a partir de 1996. Talvez seja pelo motivo do Japão não ter tantos recursos naturais e não querer depender tanto dos outros.
E sabe por que o mundo não se preocupou antes com essa tecnologia? Porque combustível antes era barato.
O que fica no ar é: será que essa tecnologia vai vingar a tempo ou teremos em breve carros movidos exclusivamente a eletricidade ou a hidrogênio?
Agora imagina um GDI com turbocompressor e motor elétrico? Economia e Potência num só lugar.